PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Entrevista aos presidentes das Juntas de Freguesia do concelho de Alvaiázere

31 de Janeiro de 2020

Entrevista a Vítor Joaquim, presidente da Junta de Freguesia de Alvaiázere

Qual o balanço que faz destes primeiros dois anos do mandato?

Vítor Joaquim: Não revolucionámos a freguesia, mas continuamos a dar à população melhor qualidade de vida, pelas obras e trabalhos executados. As freguesias são o primeiro patamar da democracia, estão mais perto das populações e devem atuar como primeiro apoio na resolução das necessidades e dificuldades da população, dentro das competências que lhe são conferidas. Todo o trabalho executado pela junta de freguesia, para além de ser um trabalho de muita proximidade à população, é também um trabalho de parceria com as Instituições e Associações existentes. Pelo que faço um balanço positivo, quer pelo trabalho já executado quer pelo que pretendemos ver concretizado até ao final do mandato. Durante os dois anos o Executivo pretendeu, não só realizar novas obras, mas acima de tudo preservar e conservar o património existente e de propriedade da freguesia, porque não nos podemos só preocupar com a realização de novas obras, tem que existir uma balança onde se tem de ponderar os custos de execução e os custos futuros de manutenção. Tendo o Executivo efetuado obras de recuperação/manutenção em fontes e fontanários, alminhas e paragens de autocarro construídas em alvenaria. Demos continuidade à execução de valetas em cimento em vários locais, também efetuámos a remodelação do parque infantil existente no Pé da Serra, trabalhos efetuados pelos colaboradores que estão ao serviço da junta de freguesia, através de contratos celebrados com o IEFP e do quadro de pessoal da Junta de Freguesia (desde final de 2018 o quadro de pessoal, para além de um assistente técnico é composto por 4 assistentes operacionais). Pensando na segurança dos utilizadores das vias de comunicação, foram colocados rails em madeira, de forma a se enquadrarem na paisagem e permitirem a segurança de quem circula nas localidades de Forca, Igreja Velha, Casais, Quinta de S. Gens e Amarela. Temos efetuado trabalhos de limpeza das bermas/valetas das estradas e caminhos da freguesia; limpeza e manutenção de caminhos agrícolas e florestais, estes últimos, muitas das vezes, após a sua beneficiação são destruídos pelos madeireiros que não se preocupam com a sua preservação, demonstrando total desrespeito pelo trabalho efetuado por esta autarquia e pelos fregueses (existindo, ainda assim, exceções); manutenção dos espaços verdes; colaboração com o Agrupamento de Escolas de Alvaiázere, nomeadamente na entrega de prendas na quadra Natalícia, fornecimento de água aos alunos que frequentam o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo, apoio a visita de estudos efetuadas pelos alunos residentes na freguesia e residentes fora do concelho que frequentam o Agrupamento de Escolas existente na freguesia e colaboração com o Município na campanha “Vamos dar as Mãos”. Dada a grande importância do tecido Associativo existente na freguesia temos prestado um apoio permanente às Associações e Instituições.

Uma outra grande batalha pela qual estivemos empenhados, desde que tivemos conhecimento, foi evitar o encerramento da Estação dos CTT na sede de freguesia. Infelizmente, não foi possível levar os seus dirigentes a ver a importância daquele estabelecimento para a nossa população. No entanto, e na tentativa de proporcionar o menor constrangimento possível com a situação aos Alvaiazerense, mostrámo-nos, desde o início do processo disponíveis para prestar um serviço digno e sempre disponível como Posto de Correios. Aproveito para informar que a partir de 3 de fevereiro o horário de funcionamento da junta de freguesia passará a ser das 9h às 17h30.

Dos projetos iniciais que pretendia concretizar, quais destaca já concretizados?

Vítor Joaquim: A vontade de querer fazer sempre mais e melhor deverá ser interpretada como uma virtude, por isso existe obra. Destaco a conclusão dos trabalhos de embelezamento do espaço circundante à casa Mortuária de Maçãs de Caminho: o espaço coberto junto à capela da Marzugueira; o espaço envolvente à capela do Carregal (estes dois últimos com o apoio do Município). Também o projeto de acesso gratuito a medicamentos por parte da população com carência económica, através do programa ABEM desenvolvido pela Instituição Dignitude, era um projeto que pretendíamos implementar, não sendo possível a sua concretização por parte da junta de freguesia, devido à impossibilidade de poder efetuar o protocolo com a Instituição Dignitude, por ser uma competência especifica do Município, de acordo com a lei vigente. Mas dada a importância e abrangência do projeto, o mesmo foi apresentado ao Município pela junta de freguesia, para implementação a nível do concelho, estando já disponível o serviço à população desde finais de 2019.

O que falta ainda fazer?

Vítor Joaquim: Temos perfeito conhecimento da realidade e, junto da população, temos sinalizado tudo o que queremos ainda fazer e melhorar. Somos persistentes, por isso, acreditamos que vamos conseguir. De forma a continuar a limpeza e a circulação pedonal pretendemos dar continuidade à execução de bermas e valetas em calçada e cimento e execução de arranjo do espaço junto à Capela dos Gamanhos. Iremos continuar próximos da população para que possamos resolver as pequenas necessidades. Reforçar junto do Município a necessidade de executar obras de melhoramento junto à capela do Zambujal, alteração do piso de calçada para asfalto da Igreja de Maçãs de Caminho para o cemitério, melhoramento do piso da Rua do Pinheiral, execução de calçada no interior do cemitério de Alvaiázere. Iremos continuar a incentivar o Município de modo a que dos terrenos de sua propriedade, e que se adequem a urbanização, a autarquia crie lotes, a alienar em condições favoráveis, com o objetivo de fixação de população, nomeadamente a mais jovem, natural do concelho ou de concelhos limítrofes, que queira construir habitação própria.

Quais têm sido as maiores dificuldades até aqui?

Vítor Joaquim: Há algumas décadas que se começou a discutir a descentralização de competências para as freguesias. Ao longo dos anos, os autarcas das freguesias encontraram soluções diversificadas para que o serviço prestado seja cada vez melhor. É preciso garantir que aquilo que se faz mais próximo seja feito e despendendo menores recursos, pelo que é preciso encontrar respostas adequadas e não cruzarmos os braços. Temos de encontrar novos caminhos e construir novas soluções. No poder local temos de responder a novos desafios de forma mais criativa e eficaz. A importância da delegação de competências, enquanto peça fundamental no desenvolvimento do Concelho, dado que o Município delegou a manutenção de espaços verdes, limpeza de bermas e valetas e manutenção de caminhos na junta de freguesia, é de total pertinência que as pequenas obras sejam também delegadas para as juntas de freguesia que mais rapidamente as podem executar, libertando o Município para as obras estruturantes e requalificadoras do Concelho, devendo sempre serem acompanhadas de “envelope” financeiro justo e adequado aos custos inerentes a essa transferência de competências. Nunca podemos esconder que existem diferenças entre as freguesias. Antes de se descentralizar competências, é necessário verificar as condições que as juntas têm para as receber, para melhor servir as populações.

Deixe uma mensagem.

Vítor Joaquim: Servir é o meu lema e lema de toda a equipa que me acompanha. Uma equipa conhecedora das realidades da “nossa” freguesia. Estou disponível para trabalhar, com os olhos no futuro, respeitando o passado e cuidando do presente. Nós, executivo da junta e funcionários, todos os dias damos o nosso melhor para que a freguesia se desenvolva de forma sustentável. Para que isso aconteça contamos com todos os Alvaiazerenses. O contributo de cada um, contribuirá, de certo, para o engrandecimento da nossa terra. Este engrandecimento só resulta se dermos as mãos, se compreendermos, se colaborarmos de forma cívica em alguns trabalhos ou atividades. Não nos isolemos só nos nossos direitos e cresçamos para o esforço dos nossos deveres. Dando um exemplo simples a nível de limpeza de valetas, cada um, em frente à sua habitação pode colaborar, de vez em quando, permitindo assim que os funcionários da junta de freguesia executem outros trabalhos. Vamos todos juntos deixar uma freguesia mais sustentável aos nossos descendentes e fazer com que tenham orgulho de nós! Com a ajuda de todos isso é possível! Contamos com todos os Alvaiazerenses!

 

Entrevista a Paulo Reis Silva, presidente da Junta de Freguesia de Almoster

Qual o balanço que faz destes primeiros dois anos do mandato?

Paulo Reis Silva: Sendo este o terceiro mandato à frente da Junta de Freguesia de Almoster, o balanço destes dois anos tem de ser feito em conjunto com os dois mandatos anteriores, uma vez que desde a primeira hora o executivo a que presido elencou uma série de projetos e prioridades, que se foram concretizando ao longo dos sucessivos mandatos.

De uma forma geral, o balanço é muito positivo. Na vertente operacional dotámos a junta de uma série de equipamentos que permitem agora cumprir as nossas competências, próprias e delegadas, de uma forma mais eficaz e realizando um melhor trabalho, em menos tempo. Na parte administrativa, estamos agora preparados para responder com fiabilidade e rapidez às crescentes obrigações legais, com a secretaria da Junta a funcionar todos os dias, com mais serviços, tais como, o Espaço do Cidadão e o Payshop.

Em suma, estes dois primeiros anos do atual mandato, refletem a consolidação de uma série de processos e projetos pensados e iniciados anteriormente e que permitem agora a realização de um trabalho com ainda mais proximidade às pessoas, com maior rapidez e eficácia na resolução dos seus problemas e aspirações.

Dos projetos iniciais que pretendia concretizar, quais destaca já concretizados?

Paulo Reis Silva: Embora já tivesse sido iniciada no mandato anterior, foi já concluída, no inicio do presente mandato, a obra de alargamento do cemitério e do arranjo urbanístico da envolvente à parte antiga do mesmo. Uma obra de grande importância, dado o esgotamento da capacidade do cemitério na configuração que tinha até ao alargamento.

Há ainda um outro projeto, reclamado há dezenas de anos pela população da freguesia e que, embora ainda não esteja concretizado, já é agora certo que será uma realidade: a requalificação das Ruínas da Igreja Velha de Almoster. A Junta de Freguesia submeteu, no passado mês de novembro, uma candidatura ao PDR 2020, com um projeto para realizar a consolidação das ruínas daquela igreja e a requalificação de toda a envolvente. No início deste ano, vimos a candidatura ser aprovada, com uma comparticipação comunitária de 80%, o que permitirá realizar esta obra desejada pelos Almosterenses.

Destaco ainda a aquisição de um trator completamente equipado para realizar os trabalhos de limpeza e manutenção da rede viária e que por estar em permanência na freguesia permite uma gestão mais eficaz desse tipo de trabalhos.

O que falta ainda fazer?

Paulo Reis Silva: Para além das pequenas obras e trabalhos que temos realizado e que iremos continuar a realizar, há três projetos principais que gostaríamos de levar a cabo até final do mandato: a conclusão da requalificação do Adro da Igreja de Almoster, a requalificação/adaptação do Mercado da Ponte Nova e o aproveitamento da Nascente do Brejo.

O primeiro destes tem já o projeto completamente concluído e aprovado para o arranjo urbanístico da parte sul do adro, na envolvente à Casa Mortuária estando apenas a aguardar o parecer das Infraestruturas de Portugal relativamente à ligação à R350, prevendo- se que a obra seja lançada em breve.

Relativamente ao Mercado da Ponte Nova, estamos, neste momento, a desenvolver um projeto para converter o edifício num espaço multiusos que permita continuar a albergar o mercado, mas também a realização de outras atividades, colmatando assim a falta na freguesia de um espaço coberto de maior dimensão.

Está também a ser estudada uma forma de transformar a zona da Nascente do Brejo, num espaço de lazer, aproveitando assim, não só a água da nascente, mas também a beleza e frescura de toda aquela zona. Em ambas as situações estamos a tentar encaixar os projetos em candidaturas a fundos comunitários.

Até final do mandato, a Junta irá ainda adquirir mais um equipamento, neste caso, uma retroescavadora, para melhor cumprir as suas competências e aumentar a operacionalidade e a capacidade de trabalho na freguesia.

Quais têm sido as maiores dificuldades até aqui?

Paulo Reis Silva: Para além dos constrangimentos normais e decorrentes da atividade normal de uma junta de freguesia, as principais dificuldades advêm sobretudo da falta de meios financeiros e, embora reconheça uma evolução positiva nos últimos anos, com, por exemplo, o reforço de verbas do Acordo de Execução celebrado com o Município, que permitiu, como já referi, a aquisição de equipamentos, tão importantes para o trabalho diário da Junta, a verdade é que as juntas de freguesia continuam a ser o parente pobre das autarquias locais e têm de fazer muito com o tão pouco que recebem.

Sendo o primeiro patamar da pirâmide do estado e o que está mais próximo das populações, as freguesias têm de ser mais valorizadas e dotadas de meios financeiros para poderem prestar ainda melhor o serviço de proximidade, que já prestam, sem estarem dependentes da boa vontade dos municípios.

Deixe uma mensagem.

Paulo Reis Silva: Gostaria de deixar aqui um agradecimento a todos aqueles que no dia-a-dia nos ajudam a levar por diante esta missão e que, colaborando diretamente ou criticando construtivamente, nos fazem ser melhores e fazer sempre mais e melhor. Os próximos tempos serão de grande desafio para as juntas de freguesia, com a chegada de novas competências próprias, ainda sem sabermos bem das contrapartidas financeiras que iremos receber.

Da minha parte, e como até aqui, nestes já dez anos que levo à frente da Junta de Freguesia de Almoster, poderão sempre contar comigo e com a minha disponibilidade para resolver os problemas da freguesia e continuar a lutar para que ela tenha cada vez mais e melhores condições para se viver.

Bem hajam! Um Forte Abraço!

 

Entrevista a Rui Marques Simões, presidente da Junta de Freguesia de Pelmá

Qual o balanço que faz destes primeiros dois anos do mandato?

Rui Simões: Faço um balanço positivo destes dois anos de mandato, ainda que com algumas limitações e alguns obstáculos que nem sempre se conseguem ultrapassar.

Dos projetos iniciais que pretendia concretizar, quais destaca já concretizados?

Rui Simões: Um dos projetos está já adjudicado, que tem a ver com a requalificação das infra-estruturas do Largo Fabrício dos Santos e Rua Padre José Nunes Bouça, na sede da freguesia, que irá iniciar a curto prazo. Foram também adquiridos alguns equipamentos, com o apoio do Município, que são fundamentais e indispensáveis para a realização de diversos trabalhos de manutenção. Pretendo a curto prazo proceder à aquisição de uma retroescavadora, que dará alguma autonomia à freguesia para realização de diversos trabalhos.

O que falta ainda fazer?

Rui Simões: Um projeto que tenciono que avance ainda este ano é a requalificação da estrada da Aldeia da Serra, que faz a ligação à freguesia vizinha de Almoster.

Quais têm sido as maiores dificuldades até aqui?

Rui Simões: Uma das maiores dificuldades é a falta de fundos próprios para poder executar, de forma autónoma, alguns projectos, pois nem sempre o Município se disponibiliza para nos apoiar.

Deixe uma mensagem.

Rui Simões: Dado ainda estarmos no início do ano, quero deixar uma mensagem de esperança para este ano novo, que possamos consolidar a esperança que os fregueses depositaram em nós e deixo a certeza de que tudo faremos para os continuar a servir como merecem e ainda com maior dedicação.

 

Entrevista a Eduardo Craveiro, presidente da Junta de Freguesia de Maçãs de D. Maria

Qual o balanço que faz destes dois anos de mandato?

Eduardo Craveiro: O balanço destes dois anos de mandato é manifestamente positivo. Foi feito um trabalho intenso na limpeza e manutenção da rede viária e de todos os estradões florestais da freguesia. Para o efeito adquirimos um trator e uma retroescavadora com o apoio da Câmara Municipal, a qual agradecemos profundamente, pois sem essa maquinaria, o trabalho efectuado não seria o mesmo. Reparámos e pintámos todos os aquedutos da freguesia, colocámos dezenas de grelhas, entre muitas outras pequenas reparações em calçadas e arruamentos.

Temos implementado uma dinâmica cultural, com atividades regulares no auditório da freguesia, implementámos um concurso de figuras da Páscoa, com uma participação bastante elevada, por parte da população, alegrando assim o centro da Vila. Lançámos a 1ª Festa da Maçã, de forma a potenciar o nome da freguesia e a sua identidade através do fruto “maçã”, que teve uma grande adesão por parte da população, tendo para o efeito esta autarquia convidado todas as associações da freguesia, nomeadamente a ACREDEM, a Associação Casa do Povo e o Grupo Motard 5 Vilas, que estiveram presentes com uma tasquinha, e que contribuíram também para o sucesso do evento, sendo uma fonte de receitas para essas associações; integrado nesse evento, entre palestras sobre o uso e benefícios da maçã exposições, cultura e animação, jogos tradicionais, levámos também a efeito o 1º concurso de entradas e sobremesas de maçã, com a participação de 15 concorrentes, sendo depois distribuídos à população as iguarias postas a concurso pelos participantes. Efetuámos o 1º Trail da Maçã que, sendo o primeiro efetuado na nossa freguesia, foi considerado um sucesso, face ao elevado número de participantes e à qualidade do percurso, mas também à forma hospitaleira com que os participantes foram recebidos.

O sucesso destes eventos, levam esta autarquia a continuar e dinamizar cada vez mais este tipo de atividades, procurando sempre elevar o bom nome da Freguesia de Maçãs de Dª Maria.

Estas foram algumas atividades que este executivo levou a efeito e que iremos continuar a trabalhar para que Maçãs de Dª Maria seja uma freguesia dinâmica e acolhedora.

Dos projetos iniciais que pretendia concretizar, quais destaca já concretizados e o que falta fazer?

Eduardo Craveiro: Este executivo tem vários projetos programados para levar a efeito durante estes quatro anos de mandato. Realço dois: a requalificação da serra de Santa Helena e a construção das casas de banho públicas. Pretendemos também recuperar o antigo jardim infantil no centro da vila, voltando à sua estrutura inicial. Neste momento, temos todo o património da junta legalizado, nomeadamente o antigo Jardim de Infância, a Praça, o Coreto, a Fonte do Pereiro e o Cemitério Velho, que sendo propriedade da Autarquia não estava devidamente legalizado. Só agora que temos tudo tratado, podemos avançar com as obras programadas. Com os projetos aprovados pelo executivo e com o financiamento para o projeto da serra de Santa Helena garantido pela Câmara Municipal de Alvaiázere, vamos avançar, ainda este mês, com o concurso para a requalificação deste lugar, prevendo ter a primeira fase da requalificação da serra feita no final do mês de junho. Em abril vamos lançar concurso para a reconstrução do antigo Jardim e construção das casas de banho públicas, com condições para acolher pessoas com mobilidade reduzida. Estamos em fase de conclusão de duas candidaturas à CCDR Centro, uma para o antigo Jardim de Infância e outra para a segunda fase da serra de Santa Helena. Se as mesmas forem aprovadas mais rapidamente as obras avançarão.

Quais tem sido as maiores dificuldades até aqui?

Eduardo Craveiro: As maiores dificuldades que encontrámos até agora foram a burocracia que fez atrasar os projetos que temos em mente, mas não é isso que nos faz desistir dos nossos objetivos. Enfrentamos também algumas dificuldades financeiras, mas com a ajuda da Câmara Municipal vamos conseguir estes melhoramentos para a freguesia.

Deixe uma mensagem.

Eduardo Craveiro: Queremos deixar uma mensagem de esperança para todos os Maçanenses. Tudo iremos fazer para que a população tenha melhores condições de vida. Esta é a nossa principal motivação.

Prometemos continuar a trabalhar com entusiasmo e dedicação para concretizar os objetivos traçados no início deste mandato.

 

Entrevista a Clara Pacheco, presidente da Junta de Freguesia de Pussos S. Pedro

Qual o balanço que faz destes primeiros dois anos de mandato?

Clara Pacheco: Em primeiro lugar um agradecimento ao Alvaiazerense pelo convite que me dirigiu no sentido de tornar possível esta entrevista e votos de um próspero ano de 2020. O balanço que me apraz fazer destes dois anos de mandato é maioritariamente positivo. Como é normal há coisas que correm bem e outras menos bem, acontece assim no quotidiano de cada um de nós! O relacionamento com a população tem sido tranquilo, claro que não se consegue agradar a todos, mas tento ser o mais imparcial possível tratando e ouvindo a todos por igual.

Dos projetos iniciais que pretendia concretizar, quais destaca já concretizados?

Clara Pacheco: Alguns projetos já viram a luz do dia, outros por vários motivos, ainda estão na penumbra, mas Roma e Pavia não se fizeram num dia e o mandato ainda está a meio! Realço como muito importante o facto de ter conseguido, logo de início, a fusão das duas Marchas Populares numa só, originando uma maior união da freguesia. Deslocalizei o posto dos CTT para o edifício da Junta de Freguesia onde está a funcionar em simultâneo a Junta, o Espaço do Cidadão e os CTT, o que entendo ser uma mais valia para todos ter estes serviços concentrados. E porque as instalações da Junta eram pequenas para que tudo funcione bem para utentes e funcionários, procedi à ampliação do espaço e remodelação do aspeto exterior do edifício. O embelezamento das entradas, na localidade dos Cabaços, e substituição dos bancos das praças. Foi calcetado o largo da entrada do cemitério de S. Pedro e foram efetuados os procedimentos necessários, junto da Heráldica, no sentido de unificar o brazão da freguesia, que já está concluído. O apoio aos comerciantes, através da divulgação da sua atividade nas redes sociais, também tem sido uma realidade. Colocaram-se bandas redutoras de velocidade na rua principal de Cabaços e, como não podia deixar de ser, garantiu-se a conservação e manutenção da rede de caminhos e ruas da freguesia, tarefa esta que é diária e não é fácil!

O que ainda falta fazer?

Clara Pacheco: Para quem tem alguma ambição, ainda falta fazer muita coisa! A construção de um parque infantil em S. Pedro e a construção de um armazém para recolha das viaturas e máquinas da junta com uma zona de apoio aos operacionais, que está em fase de projeto e já foi submetido à Câmara Municipal. Ainda a remodelação da iluminação das praças e melhor embelezamento, a aquisição de equipamento destinado a promover a atividade física da nossa população sénior e a intervenção nos cemitérios. Vamos devagar, sem querer fazer tudo de uma só vez.

Quais têm sido as maiores dificuldades até aqui?

Clara Pacheco: Na minha perspetiva há pelo menos duas grandes dificuldades, que são uma preocupação para a maioria das Juntas de Freguesia. A primeira é a falta de recursos humanos, que muitas vezes nos impede de responder com maior rapidez às solicitações da população. Refiro-me especialmente à manutenção e limpeza das ruas e valetas, que em determinadas épocas do ano todos tendem a exigir o serviço ao mesmo tempo. A área é extensa, os operacionais são poucos e daí a capacidade de resposta não ser a desejada. Aproveito a oportunidade para apelar à compreensão de todos vós e dizer que em democracia todos têm direito à critica, mas não critiquem só, são bem-vindas soluções!

A outra dificuldade, como se imagina, é financeira. O orçamento não nos permite realizar obras de grande vulto. Tento gerir o pacote financeiro cuidadosamente, com transparência, dando prioridade ao que considero mais urgente. Claramente existem outras dificuldades que vou tentando contornar.

Deixe uma mensagem.

Clara Pacheco: A mensagem que quero deixar é aquela que deixo sempre que falo com cada um dos meus fregueses, uma mensagem de amizade, honestidade e sinceridade. É difícil responder a todas as solicitações, mas acreditem que olho para todos de igual modo e o meu desejo é proporcionar a todos vós um clima de bem-estar, para que em conjunto possamos fazer da nossa freguesia uma terra aprazível onde possamos dizer “É bom viver aqui!”. Um feliz ano com muita saúde, paz e harmonia.