PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Nós por cá...

31 de Janeiro de 2017

... sofremos as temperaturas gélidas próprias dos Janeiros, mas em contrapartida a política nacional esteve “quentinha”, com a querela da TSU. Foram visíveis as fragilidades da coligação que sustenta o governo, que faz acordos sem garantia de aprovação parlamentar, tal como, põe a claro que o tacticismo político, por vezes, manda a ideologia às “urtigas”. Qualquer das situações tem custos. Parece evidente que os motivos comuns que alicerçaram a “geringonça” estão gastos e são por demais notórias as diferenças entre os partidos que a constituem. É chegado o tempo das reformas e medidas que acelerem o crescimento económico e optimizem a gestão do Estado, mas a matriz da “geringonça” não estará muito talhada para o (e)feito. Só uma solução central, ao que parece do agrado do Presidente Marcelo, constituída pelos dois maiores partidos, poderá atingir esse objectivo estrutural essencial, mas para tal, outros passos serão necessários. Até lá... se lá chegarmos.

Neste Janeiro tomou posse o 45º presidente dos Estados Unidos, o multimilionário Trump, descendente de imigrantes e a maioria dos observadores concorda que “o mundo está mais perigoso”. Basta analisar as pessoas que chamou para seu lado. O corrente ano vai ser conflituoso e instável. Acima de tudo cheio de incertezas, dependendo da evolução da economia americana, do dólar face ao euro e da evolução dos juros. Para já, com o decreto anti imigração, conseguiu mobilizar multidões contestatárias que alegam o desrespeito pelos valores da América e da sua fundação, assente sobre a imigração. Uma coisa é certa, nunca nos interessámos tanto com o que se passa no outro lado do Atlântico. Tentamos, ainda, perplexos, perceber se é a sério ou a brincar.

Por cá, já funciona o MOVE, uma iniciativa do Município que se compreende, justifica e enaltece, por facilitar a mobilidade das pessoas das nossas freguesias, designadamente quando são obrigadas a recorrer ao Centro de Saúde ou para tratar de assuntos com as entidades localizadas na sede do Concelho, que são a maioria. Daí o nosso aplauso!